‘Estou disposto’, afirma Paulinho sobre mudar de posição e atuar como 9
Paulinho jogou duas Copas do Mundo pela seleção brasileira, conquistou títulos importantes pelo Corinthians e chegou até o Barcelona como meio-campista. Hoje, no Timão de 2023, porém, tem entrado nas partidas como centroavante.
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Especialista em bola aérea e com 40 gols marcados com a camisa no alvinegra em 202 jogos, o atleta que completa 35 anos em julho diz não ver problema em hoje funcionar como uma opção de referência na área para a equipe.
Ele tem 15 jogos no ano, 13 deles saindo do banco, com dois gols marcados.
– Estou à disposição, estou disposto. Hoje tenho treinado mesmo numa função mais avançada, mas independente da função eu estou aqui para exercer da melhor forma possível e para ajudar o time – disse o jogador após a derrota por 2 a 1 para o Del Valle.
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Campeão da Libertadores de 2012, Paulinho é um dos jogadores do elenco que já venceu a competição, ao lado de Cássio e Fábio Santos, pelo Timão, e Giuliano, pelo Internacional.
Com três pontos em três rodadas, sendo duas derrotas dentro de casa, o cenário de classificação vai ficando difícil para o Timão. O foco, para Paulinho, precisa ser na recuperação imediata do time.
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Paulinho em treino do Corinthians — Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
– A situação é complicadíssima. São duas derrotas, não podemos… Temos a indignação de ter perdido dois jogos em casa, isso não pode. Não tem o que falar, é trabalhar, virar a chave, segunda-feira tem outra competição, temos que pensar no Brasileiro, e lá na frente, quando tiver de novo a Libertadores, tentar reverter. Temos de assimilar onde erramos, acertar e buscar da classificação.
O Timão, agora, se prepara para enfrentar o Fortaleza, pelo Brasileirão, na Neo Química Arena, às 20h (de Brasília), no fechamento da quarta rodada. Será o segundo jogo do técnico Vanderlei Luxemburgo, que agora terá um tempo maior para treinar o time.
– Nós sabemos a responsabilidade que é jogar no Corinthians, a pressão que é. Futebol é deste jeito, nós jogadores precisamos assumir a nossa responsabilidade. São mudanças de ideias (as trocas de treinadores), mas temos que assimilar rápido. Vamos trabalhar para mudar esse cenário. Luxemburgo teve só um dia de trabalho, não deu tempo de fazer muita coisa. Foi ajustar uma bola parada, uma saída de bola, uma forma de pressionar…Agora é escutar o que ele tem para nos passar.
Fonte: GE