Amor Perfeito: após descoberta, relacionamento de Marê e Orlando entra em rota de colisão

A vilã deu um jeito de fazer com que os pertences pessoais de Lucília (Kênia Bárbara) chegassem às mãos da protagonista, junto com a correspondência de Virgílio com Maria Eugênia, mãe de Marê, que a fotógrafa tinha roubado antes de morrer.

“Então o Virgílio Lopes era seu pai?”, questionará ela, totalmente embasbacada com aquele choque. (…) Como era mesmo que o seu pai se chamava? Você me disse uma vez, quando eu perguntei. ‘José’, não é? (…) Aqui está ele”, dirá ela, mostrando a foto. “O mesmo Virgílio Lopes, mas agora com outro nome (…) Quando é que você iria me contar a verdade sobre você, Orlando?!”

O médico, então, se defende, alegando que toda vez que o nome do pai dele surgia na conversa, a moça ficava tomada por tanta revolta, que o fazia desistir. Ela, por sua vez, alegará que se sente traída e enganada.

“Quando nós nos conhecemos em São Paulo eu não sabia que o meu pai se chamava Virgílio Lopes!”, lembrará ele. “Eu só soube disso quando ele estava no leito de morte, Marê, quando eu contei a ele que estava apaixonado por você!”, dirá, se recordando da ocasião em que o pai pediu para não se casar com a filha de Leonel.

“Eu ia te contar tudo quando o meu pai morreu. Mandei um telegrama avisando do enterro e pedindo pra você ir a BH, pra gente conversar, e eu te contar o que tinha acabado de descobrir! Mas o que eu recebi em resposta foi aquele telegrama escrito pelo teu pai, se passando por você, dizendo que não viria me encontrar”, justificará ele.

O médico continuará a pedir desculpas e vai dizer que não sabe se um dia conseguirá se perdoar por não ter contado a verdade antes à amada. Marê, então, rebaterá, dizendo que o relacionamento deles estava fadado ao fracasso desde o começo, por ter começado sobre uma mentira.

“Fala a verdade, Marê: se você soubesse, desde o início que eu era filho do Virgílio Lopes, você nem teria olhado pra minha cara!”, argumentará Orlando.

“É verdade”, responderá ela, conflitada, mas sincera. “Eu nunca teria me aproximado de você. Não preciso repetir todo o mal que o seu pai fez à minha família!”

Lucília, então, voltará a ser pauta. Marê vai perguntar como essas cartas, que foram roubadas do quarto dela, chegaram nas mãos da prima morta dele e o que ela pretendia fazer com isso.

Orlando, então, explicará que o plano da fotógrafa era comprovar que, na verdade, Virgílio foi o verdadeiro lesado da história e não Leonel, como toda São Jacinto acredita.

“(Lucília ia) Usar como prova de que o meu pai tinha sido obrigado a assinar um distrato abrindo mão da sociedade com o seu pai e de tudo que tinha direito… por vingança contra o amante da sua mãe. Ela queria fazer justiça e receber a parte que ela achava que tinha no hotel. Foi por isso que ela se aproximou da Gilda. Ela também era herdeira do meu pai”, revelará o médico.

“E você? Também quer a sua parte, Orlando?”, vai disparar Marê.

“O que é isso, Marê? Você acha que eu me aproximei de você por interesse? Pra reivindicar minha parte no hotel?”, questionará ele, totalmente incrédulo e ofendido que ela teve coragem de perguntar isto.

“Você tá pondo em dúvida a minha integridade! Eu não concordei com a Lucília nem por um minuto! Pelo contrário, tentei tirar da cabeça dela essa ideia de reivindicar uma suposta herança, mas infelizmente não consegui! Nós dois tivemos uma briga feia por conta disso e eu expulsei a minha prima desta casa! E sabe por que eu fiz isso, Marê? Pra ser fiel a você! A Lucília morreu sem o meu perdão”, lembrará ele, completamente ferido.

E o caminho que a DR tomam vai continuar infeliz ao casal que, com os dois lados tendo argumentos justos e verdadeiros, vão acabar por dar um tempo.

“Eu preciso ficar sozinha…”, dirá Marê de saída, totalmente abalada.

“Não vai, meu amor… Eu te peço…”, pedirá ele, em vão, também destruído.

Fonte: GSHOW