Confira as regras de fair play financeiro que a CBF pretende implantar a partir de janeiro
DataFut @DataFutebol
URGENTE! 🚨
DETALHES DO FAIR PLAY FINANCEIRO NO FUTEBOL BRASILEIRO! 💰🇧🇷
-> A implementação será GRADUAL e vai começar em JANEIRO do ano que vem.
-> Até 2029, os clubes terão que limitar o gasto com a REMUNERAÇÃO e AMORTIZAÇÃO de atletas a no MÁXIMO 70% da RECEITA.
-> O nível de endividamento de curto prazo não poderá ultrapassar 45% da receita. Essa regra será aplicada integralmente a partir de 2029. Mas haverá fiscalização contínua sobre folha de pagamento e balanço de contratações, com controle mais rigoroso a partir de abril do ano que vem.
-> Teremos PUNIÇÕES aos clubes que não cumprirem as regras: Será um sistema de punições progressivo para clubes que descumprirem as normas. Na primeira violação, o clube deverá apresentar um plano de ação e será submetido a monitoramento contínuo da CBF. A partir da segunda violação, passam a valer sanções graduais, conforme a gravidade da infração:
– Advertência pública
– Multa pecuniária
– Retenção de receitas
– Restrição de inscrição de atletas (transfer ban)
– Dedução de pontos
– Rebaixamento
– Não concessão ou cassação de licença de clube
-> Para clubes em Recuperação Judicial, teremos regras específicas:
– O valor total da folha de pagamento do clube deverá permanecer no mesmo patamar da média dos três meses anteriores ao início do processo de recuperação judicial ou acordo coletivo. Isso significa que o clube não poderá ampliar demais seus gastos com salários enquanto estiver em regime de recuperação, preservando o equilíbrio financeiro.
– Durante os períodos janelas de transferência, o clube só poderá contratar novos jogadores se o valor líquido gasto com aquisições for igual ou inferior ao valor líquido arrecadado com vendas. Em outras palavras, o clube só poderá comprar se vender — não poderá aumentar seu endividamento para reforçar o elenco enquanto estiver em recuperação. Esse sistema terá fases de transição até 2028, quando todas as regras entrarão em vigência plena. O modelo segue princípios semelhantes aos aplicados pela UEFA na Europa, adaptados à realidade financeira dos clubes brasileiros, que ainda poderão fazer ajustes até a apresentação final na CBF Summit.
– Controle de dívidas: Os clubes tem que quitar novas dívidas com credores relevantes até janeiro de 2026. As dívidas antigas terão um prazo maior, devendo ser regularizadas até novembro de 2026.
– Equilíbrio Operacional: A partir de 2028, os clubes precisarão apresentar receitas relevantes maiores ou iguais aos custos relevantes, atingindo um resultado operacional não negativo. O período de transição ocorrerá nas próximas duas temporadas, permitindo adaptação gradual às novas exigências.
– Insolvência: Haverá uma fiscalização contínua sobre folha de pagamento e balanço de contratações, com controle mais rigoroso a partir de abril do ano que vem.
Começa uma nova era no Futebol Brasileiro.
Essas informações foram apresentadas pela própria CBF.
Via @diogodantas
Muita gente perguntando sobre a Recuperação Judicial:
As regras vão valer para NOVOS CLUBES a partir do ano que vem.
Fonte: X DataFut


