Vasco define Cuellar como alvo; Palacios pode ser comprado pelo Colo-Colo

O diretor esportivo Paulo Bracks retornou da Europa na semana passada, onde se reuniu com executivos de futebol de outros cinco clubes do grupo da 777. Também participaram do encontro os head scouts de todos os times da empresa. O tema mercado foi uma das principais pautas das reuniões.

Não há um número definido de contratações, mas certamente a próxima janela do Vasco será infinitamente mais discreta em relação à quantidade. Após contratar 16 jogadores, o clube buscará reforços pontuais para posições que entende serem necessárias. Uma delas é a posição de primeiro volante, por conta da saída de Andrey, que retornará para o Chelsea em julho.

O Vasco monitora alguns nomes, mas ainda não tem um alvo definido. O colombiano Gustavo Cuéllar, do Al Hilal, está no radar. Além de ter trabalhado com Maurício Barbieri e Abel Braga no Flamengo, o volante agrada muito o diretor de futebol Paulo Bracks. Houve contatos no final do ano passado, mas os valores inviabilizaram a negociação. É uma situação considerada complexa, e no momento o Vasco observa com interesse.

O mesmo acontece com Jorman Campuzano. O Vasco abriu negociações com o volante colombiano em março, mas, na ocasião, não houve acordo com o Boca Júniors. É um nome que também está na mesa para a próxima janela.

Com o planejamento encaminhado, o Vasco agora aguarda a chancela da 777 Partners para abrir negociações. Apesar de o orçamento para a próxima janela ter sido definido no final do ano passado, há variáveis que podem interferir em julho.

Uma delas, por exemplo, é a venda de parte dos direitos econômicos de Carlos Palacios ao Colo-Colo. Emprestado desde janeiro, o meia está próximo de atingir metas que obrigam o clube chileno a adquirir um percentual do jogador, e isso representaria uma nova receita em breve ao Vasco. Palacios, portanto, não retornará ao Brasil após o fim do empréstimo, em dezembro.

Outras variáveis foram a venda de Andrey por cerca de 12,5 milhões de Euros para o Chelsea. A negociação não estava prevista no orçamento traçado em novembro passado. A eliminação precoce na segunda fase da Copa do Brasil também gerou mudanças no orçamento.

Fonte: Ge