O presidente Jorge Salgado saiu otimista da reunião que aconteceu na última segunda-feira entre Vasco e Prefeitura do Rio. O clube associativo tem negociações para adquirir o potencial construtivo de São Januário e conseguir receitas para uma grande obra.
Em entrevista ao canal do Youtube “Wellington Campos F.C.”, ele revelou que as conversas estão avançadas e deve espera novidades dentro de três meses.
– São Januário está pequeno para a torcida do Vasco, a gente está deixando dinheiro na mesa. Nossos concorrentes estão jogando em estádios de 60, 70 mil pessoas. A gente tem um projeto que contempla uma arena de 43 mil lugares, que pode comportar jogos de Libertadores, com conforto e segurança para os torcedores e melhorias ao redor do estádio. O projeto prevê uma garagem subterrânea para mais de mil carros – disse Salgado.
– A gente vem construindo uma relação muito boa com o prefeito Eduardo Paes. Nosso sonho é reformar São Januário. Cada vez que a gente vai lá o assunto avança mais. Se tudo correr bem, vamos ter ótimas notícias até o início do segundo semestre – completou ele.
Além de Salgado, estiveram no encontro com o prefeito Eduardo Paes o CEO da SAF Luiz Mello, o head de operações Igor Borges e o gestor de sedes Pedro Seixas.
Vasco se reuniu com prefeito do Rio na última segunda — Foto: Divulgação
O potencial construtivo permitirá ao Vasco arrecadar recursos para a reforma, lembrando que o estádio ainda pertence à associação, que recebe aluguel da SAF.
– A gente está trabalhando os recursos, estudando o financiamento, estamos num estágio avançado para ter os recursos para fazer o estádio sem trazer endividamento para o clube. Esta reforma está orçada em torno de R$ 500 milhões – afirmou Salgado.
Um dos interesses da SAF na reunião foi conversar com o prefeito do Rio sobre a regularização do centro de treinamentos Moacyr Barbosa, na Cidade de Deus. O terreno onde fica o CT foi cedido pela prefeitura e, para reformar o local, o Vasco precisa de uma segurança jurídica.
A SAF entende que o terreno pode ser retirado do clube a qualquer momento e, desta forma, a 777 não vê viabilidade em investir uma alta quantia na reforma e ampliação. A conversa com a prefeitura é para que o Vasco obtenha toda a documentação necessária que lhe garanta a propriedade do local.
Na última segunda, o CEO Luiz Mello voltou a tratar do assunto com o prefeito Eduardo Paes.
O clube vive ano eleitoral, com pleito marcado para novembro. O cenário, que costuma movimentar bastante os bastidores do Vasco, terá menos força em 2023 por conta da venda da SAF para a 777 Partners. Mas ainda há muito em jogo. Especialmente a sobrevivência da associação.
Jorge Salgado, presidente do Vasco — Foto: Marcelo Baltar/ge
Marcado pela venda do futebol vascaíno à empresa americana, Jorge Salgado fez um balanço positivo da SAF no Vasco e acredita que seu legado será lembrado. O presidente, que tinha o hábito de fazer empréstimos para a sobrevivência do clube, não sabe se irá tentar a reeleição.
– Eu não sou candidato agora, mas muito cedo ainda para qualquer decisão sobre isso. Vamos estudar o quadro eleitoral, ver os candidatos e como vamos nos posicionar como situação – pontuou.
– Na hora do sufoco era o banco JS que entrava em campo. Agora o clube está andando sozinho, não está precisando de recursos, com os salários e pagamento de impostos em dia. É um novo Vasco, estou muito otimista com o futuro, se a gente tiver juízo e bons presidentes – concluiu Salgado.
Fonte: GE
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