Amor Perfeito: Anselmo coloca a própria esposa na cadeia, e São Jacinto sai em defesa de Cândida
Em Amor Perfeito, Anselmo (Paulo Betti) pode não ter vocação para política, apesar de ser prefeito de São Jacinto. Mas, quando o assunto é armação, com certeza, ele é um dos melhores jogadores em campo. Seu plano de colocar o filho mais velho, Gaspar (Thiago Lacerda), atual secretário de Turismo da cidade, corre grande chance de não se concretizar, com Cândida (Zezé Polessa), a matriarca da família, disposta a concorrer ao posto. E, diferentemente deles dois, com bons projetos a propor. Então, mais uma vez, ele irá prejudicá-la.
Colocar um rato para causar pânico na reunião dela com as mulheres da cidade não deu certo, pois, além de descobrir que aquilo era armação do marido, Cândida fez questão de ir à sala de Anselmo, acompanhada de Verônica (Ana Cecília Costa), ex-amante dele, para que as duas devolvessem o “presente”. A situação fez com que o prefeito subisse nas cadeiras de tanto pavor do bicho.
Agora, jogará mais baixo e, inclusive, irá acionar Albuquerque (Beto Militani), delegado corrupto, sempre disposto a favorecer quem o favorece. A armação será de um nível a ponto de até Gaspar pedir para que reconsidere.
“O senhor não está exagerando não, pai? Pode ser perigoso fazer uma acusação dessas contra a mãe. O senhor sabe o que pode acontecer com ela!”, alertará o primogênito do casal.
“Não vai acontecer nada, Gaspar. A Cândida só vai levar o susto que ela merece e voltar pra casa, pras novenas e pros bordados dela”, rebaterá Anselmo.
“A gente tem que dar um basta pra que a sua mãe e aquela mulherada entendam qual é o lugar delas”, insistirá ele.
Então, Albuquerque irá até o Grande Hotel, onde ela está morando, e chegará com a arrogância de sempre no salão de beleza, surpreendendo não só Cândida, mas também as outras mulheres presentes, como Darlene (Carol Castro), a nova proprietária do local, e Ione (Carol Badra).
“A senhora, por favor, me acompanhe!”, exigirá ele.
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“Acompanhar o senhor? Pra onde?!”, questionará ela, sem entender a situação.
“Pra delegacia. Eu vim buscar a senhora pra prestar esclarecimentos.”
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A notícia chegará logo à sala de Érico (Carmo Della Vecchia), atual presidente do Grande Hotel, e Marê (Camila Queiroz), uma das principais gestoras do estabelecimento; os dois vão correndo ao salão entender mais sobre o que está ocorrendo.
“Isso é inadmissível, delegado Albuquerque! É um abuso de poder!”, alegará Érico.
O vilão vai tentar ignorar o advogando, dizendo que, caso deseje representar Cândida, terá que fazer pela lei. Mas Marê logo vai fazer questão de lembrar em voz alta que o delegado é um dos principais responsáveis pela impunidade em relação aos crimes de São Jacinto.
“Pois saiba que a senhora e o Dr. Érico também vão ser intimados a prestar esclarecimentos, por serem a gerente e o presidente interino do hotel e terem permitido reuniões subversivas no salão de beleza deste estabelecimento!”, vai alegar Albuquerque.
“Isso mesmo. A primeira-dama estava conspirando contra o prefeito legitimamente nomeado pelo interventor do Estado e, ao apoiar essa conspiração, os senhores também incorreram num crime político! No que depender de mim, vão todos pagar por crime de subversão, juntamente com a dona Cândida!”
“Não tem subversão, nem meia subversão! É meu direito me candidatar à nomeação como prefeita, seu delegado! O que fizemos aqui, foi um encontro legítimo de articulação política”, lembrará Cândida.
Albuquerque, então, irá apelar ao manual, dizendo que ela não pode se opor a um prefeito nomeado pelo governador, mas será contrariado, pois Cândida irá explicar que Anselmo pode ser exonerado a qualquer momento.
Além disso, voltará a destacar que, diferentemente do marido, tem, de fato, boas propostas para a cidade. E, para o terror do delegado, todas que presenciam a cena irão dizer em voz alta o quanto apoiam a candidatura dela.
“Silêncio!”, exigirá ele, ao ser obrigado a escutar todos em suporte a Cândida.
“A senhora está insuflando essas pessoas, dona Cândida, e o nome disso é subversão à ordem estabelecida! Eu vou ter que proceder à sua prisão imediatamente!”, irá disparar ele, deixando todos em choque, principalmente Marê, que irá se opor.
“Você sai da frente, senão vai presa também. Tá com saudade do xilindró?”, ameaçará ele.
Mas Cândida enfrenta a situação com dignidade, se negando deixar abater pela covardia do marido e o delegado corrupto.
“Marê, por favor não se prejudique por minha causa”, irá pedir ela. “Eu vou com esse sujeito, mas isso não vai ficar assim, não”, dirá, enquanto é algemada.
“O prefeito tem que saber disso, uai!”, gritará Ione.
“E você acredita mesmo que tudo isso aqui tá acontecendo, e o meu marido não sabe?”, rebaterá Cândida, enquanto é levada. “Ele sabe, aposto que foi ele que armou tudo isso! Aquele sacripanta vai ver só!”
Filho do meio do casal, Ivan (Bruno Montaleone) vai estar voltando da piscina do hotel, cruzando o saguão, quando se assustar, ao ver a mãe algemada, sendo levado por Albuquerque.
“Mãe?! O que é isso? O que tá acontecendo?”, questionará o jovem, desesperado.
“O que tá acontecendo é que o seu digníssimo pai mandou o delegado me prender por subversão! Tem base isso?”, questionará ela.
O povo do lado de Cândida
Retornando da prisão, Érico informa que Cândida continuará presa, porém, nesta altura, toda cidade já sabe do ocorrido e parte da população, principalmente as mulheres, reforçam que vão protestar a favor da primeira-dama.
“Mas isso não tem cabimento! Ela não cometeu crime nenhum!”, contestará Wanda (Juliana Alves).
“Nós, mulheres, podemos nos organizar e pressionar esse delegado! Vamos fazer uma vigília aqui na frente da delegacia até dona Cândida ser libertada! O que vocês acham?”, irá propor Darlene.
E ela terá suporte.
“É isso mesmo! E vamos infernizar a vida do delegado!”, concordará Ione.
“Apoiado!”, endossará Verônica.
Na cadeia, Cândida será surpreendida com a gentiliza do seu eleitorado, a começar por Verônica, que preparou uma refeição e enviou para ela jantar. Mas o maior susto será quando ouvir, pela janela da cela, um grupo cantando.
“O que tá acontecendo lá fora?”, questionará ela.
“A mulherada toda da cidade se juntou pra fazer uma vigília exigindo que o delegado coloque a senhora em liberdade”, contará Justino (João Fernandes), funcionário da delegacia.
“As mulheres estão reunidas por minha causa?”, vai perguntar Cândida, sem acreditar.
Fonte: Gshow