Amor Perfeito: sob ataques de Gilda, julgamento de Marê começa e Leonel chega disfarçado ao tribunal

Então, no tão esperado dia do segundo julgamento, a vilã, como sempre, irá recorrer a estratégias baixas para tentar convencer a opinião pública que Marê é uma criminosa. Ela colocará Rita (Talita Feuser), sua funcionária, para escrever cartazes de xingamento à heroína, com dizeres, como: “JUSTIÇA PARA LEONEL RUBIÃO!”, “FORA PARRICIDA!”, “MARIA ELISA ASSASSINA!”.

“Que tal, dona Gilda? Estão do seu agrado?”, vai perguntar ela.

“Estão perfeitos, Rita. Você fez um ótimo trabalho. Então vá logo e distribua os cartazes na frente do Fórum. Quando a Marê chegar, quero que encontre um belo circo armado!”, planejará a ruiva.

Na Irmandade, Marê e seus aliados vão estar se preparando para a audiência. Mesmo sem se recordar da noite do crime por inteiro, Leonel fará questão de acompanhar a filha. O antigo proprietário do Grande Hotel irá disfarçado com o hábito igual ao dos padres, para ver o andamento do processo com os próprios olhos, mas sem ser visto.

Marcelino ainda não sabe que aquele é seu avô, mas irá auxiliá-lo a fazer a barba e cortar o cabelo. Quando Marê chegar e ver o pai remotamente parecido com o homem que era, se emocionará.

“Pai! Que bom ver o seu rosto de novo! Preparado para o que nós vamos enfrentar hoje?”

“Para salvar a minha filha, estou sempre preparado! E tive a ajuda do Marcelino. Vai ser um grande dia!”, responderá ele.

São Jacinto comparecerá em peso para acompanhar o julgamento. No fórum, dois grupos vão estar presentes e se fazendo notar: um em defesa de Marê; o outro a atacando.

“É pra gritar bem alto, viu?”, dirá Rita, incentivando as vaias à heroína.

Ao chegar no local, Gilda, que será recebida por uma salva de palma dos “seus apoiadores”, aproveitará o momento para dar uma entrevista se fazendo passar por viúva à procura de justiça.

“Uma criatura perversa como a Maria Elisa não pode ficar em liberdade entre pessoas honestas e decentes”, vai dizer ela.

Até que, dentro do tribunal, o grande evento vai começar.

“Vamos dar início nesta data ao julgamento da senhorita Maria Elisa Rubião pelo assassinato de seu pai, Leonel Rubião, na noite de 21 de outubro de 1934 durante a festa de inauguração do Café-Concerto do Grande Hotel Budapeste de sua propriedade”, anunciará o juiz.

“Tem a ré alguma coisa a declarar, a bem da sua defesa?”

“Eu me declaro inocente, Meritíssimo”, rebaterá Marê, prestes a encarar um dos momentos mais difíceis da sua vida.

Fonte: Gshow