Em Amor Perfeito, o julgamento de Marê (Camila Queiroz) será marcado por uma série de momentos decisivos, com direitos a cartadas surpresas, desmaios e revelações. Falsamente incriminada, a heroína responde pelo assassinato do pai, mas com um porém: a vítima está viva e presente no tribunal. Leonel Rubião (Paulo Gorgulho) sobreviveu aos tiros que Gilda (Mariana Ximenes), sua então esposa, disparou contra ele. Agora, disfarçado com um capuz, vai ver o desfecho do processo.
E, para alegria de Gilda, o promotor responsável pelo julgamento será Sílvio (Bukassa Kabengele), ex-amante e aliado dela, que, inclusive, foi quem a trouxe para São Jacinto anos atrás.
Já no início, o primeiro a depor será Gaspar (Thiago Lacerda), parceiro de crimes e quase marido de Gilda; o crápula irá reforçar a história da ruiva e vai falar diante de todos que Marê, de quem já foi noivo, é uma criminosa.
Inclusive, dirá que o fim do noivado dos dois fez com que Leonel ameaçasse deserdar a moça, vai alegar que por esse motivo ela teria assassinado o pai; continuará com a mentira, inventando que Marê tentou reatar com ele depois que se afastou de Orlando (Diogo Almeida).
“A Maria Elisa sempre foi muito impulsiva e voluntariosa. Ela sabia atirar. Quem ensinou a ela foi o falecido Ronaldo, o jardineiro do hotel, durante umas férias”, dirá o vilão no tribunal.
“É mentira dele, senhor juiz! Eu nunca peguei numa arma em toda a minha vida!”, se defenderá Marê.
Logo depois, Gilda, a grande vilã da história, irá depor e também comentará sobre o testamento do “morto”.
“O que a Marê não imaginava, muito menos eu, é que o Leonel já tinha feito o testamento, o que só fui descobrir, oito anos depois, num cartório de Belo Horizonte”, dirá ela, se referindo ao documento falsificado.
Mas Julio (Daniel Rangel) sabe melhor que ninguém que o testamento em questão foi falsificado, e partirá para a defesa de sua cliente e amiga. Apontará a inconsistência do fato que o documento “apareceu” oito anos depois, no mesmo período em Marê saiu da prisão e retomou a presidência do Grande Hotel e da mansão família.
“Foi coincidência? Ou a senhora tirou esse testamento da cartola para impedir que a minha cliente reavesse os bens e direitos dela?”, vai disparar o jovem advogado.
E assim continuará o ataque a Marê, que ainda será obrigada a ouvir a mentira dos comparsas da ruiva. O delegado Albuquerque (Beto Militani) contará que a jovem estava fugindo na noite do crime pelo fato ser a culpada, quando, na verdade, o motivo da fuga era por conta do pai ser contra o envolvimento dela com Orlando.
Benedita (Geovanna Zampenini), viúva de Ronado, o jardineiro morto a mando de Gilda e Gaspar, mais uma vez vai mostrar que pouco se importa com a memória do marido. Comprada pelos vilões, também irá depor contra Marê.
Marê e Julio irão reagir; nos últimos tempos, investigaram o passado de Gilda e vão trazer algumas figuras que conhecem a peça de outros carnavais, como Madame Chantilly (Lêda Ribas), a cafetina que chefiava a ruiva nos tempos em que ela era prostituta em São Paulo.
“A Gilda, ou melhor, Shirley, era uma das mais procuradas”, lembrará ela, deixando a ruiva tensa. “Foi a galinha dos ovos de ouro da minha casa. Esperta como uma raposa, sabia, como ninguém, usar as suas habilidades para ter os homens na palma da mão.”
A cafetina contará que Gilda planejou se casar com Leonel apenas pelo dinheiro e que um dos clientes mais frequentes dela foi o responsável por levá-la para São Jacinto, porque, além de ser morador, era uma pessoa influente da cidade – no caso, o promotor!
“A senhora poderia nos revelar o nome do cliente que trouxe a Gilda para São Jacinto?”, vai pedir Julio.
Sabendo que o cliente em questão é ele, Sílvio vai gritar em protesto na hora e terá o pedido acatado pelo juiz. O promotor irá respirar aliviado achando que escapou da humilhação. Ledo engano, já que ela vem logo em seguida, com um depoimento da filha dele, Laura (Gabz).
Organizada por Julio, a defesa de Marê dará início à sequência de depoimentos que vai expor as bandidagens não só de Gilda, mas, também, de seus comparsas de longa data: Gaspar, Sílvio, Albuquerque e Turíbio (Glicério do Rosário), que está preso por ter matado o próprio filho. Todos irão tentar se defender, mas as testemunhas reunidas terão provas que sustentam suas falas.
Orlando explicará que se casou com ela apenas para salvar Marcelino (Levi Asaf) e que, antes de morrer, Lucília (Kênia Bárbara) contou que tinha escutada uma conversa da ruiva com Gaspar, no qual o crápula comentava que ela tinha matado Leonel. Depois, será Catarina (Cristiane Amorim), cujo depoimento foi o responsável por tirar Marê da cadeia no começo da novela.
A ex-camareira do Grande Hotel dirá novamente que não tem como a protagonista ter matado o pai, pois, antes de os tiros foram disparados, ela tinha visto a jovem partir de São Jacinto. Catarina ainda vai falar que, recentemente, fugiu da cidade depois das ameaças recebeu de Gaspar, dizendo que, caso ela depusesse no segundo julgamento, seria morta. Laura testemunhará, contando sobre a aliança de longa data do pai, Sílvio, com Gilda, e, inclusive, lembrará que viu os dois se beijando quando era pequena e que registrou tudo em um diário.
Por fim, Julio vai mostrar que o álibi da ruiva é falso, provando que ela não estava no show que ocorria no Café-Concerto quando Leonel foi baleado. De quebra, ainda exibirá um documento antigo, com a letra da vilã, que mostra valores que ela transferiu para os parceiros no crime.
“O primeiro julgamento de Maria Elisa estava cheio de falhas e, mesmo assim, ela foi condenada e passou oito anos presa, graças aos subornos pagos por Gilda Rubião ao dono de um jornal que deveria informar a verdade, ao promotor que deveria fazer justiça e ao delegado que deveria prender a verdadeira criminosa: Gilda Rubião!”, irá disparar Julio, diante de todos.
“É mentira! Tudo mentira!”, gritará a vilã, que fará um escândalo a ponto de passar mal e desmaiar, obrigando o juiz a interromper o julgamento.
Mas, tal qual um bom festival, por melhor que tenham sido as atrações, o grande ato chegará no final, com o próprio Leonel recuperando a memória e surpreendendo a todos no tribunal com dois fatos impactantes. O primeiro vai ser fato de estar vivo, afinal, todo aquela situação ocorre sobre a crença que ele foi assassinado há oito anos; o segundo será o nome da pessoa que atirou nele: Gilda!
Fonte: Gshow
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