Confira outros tópicos da entrevista coletiva de Fábio Carille após Vasco 1 x 0 Botafogo

O Vasco venceu o seu primeiro clássico em 2025, e o 1 a 0 sobre o Botafogo na noite deste domingo em São Januário valeu a classificação para a semifinal do Campeonato Carioca. O adversário será o Flamengo, que fez a melhor campanha da Taça Guanabara. Apesar das dificuldades nos clássicos neste início de temporada, Fábio Carille citou o desempenho da equipe no segundo tempo da derrota por 2 a 0 para o Rubro-Negro no último jogo para demonstrar que é possível chegar à decisão. Mas admitiu em entrevista coletiva que o time está atrás em relação aos rivais:

– Tivemos bos momentos. Os primeiros 25 minutos foram muito bons contra o Fluminense. O primeiro tempo contra o Flamengo foi horrível, mas o segundo foi bom. Então não é o jogo todo (ruim). Acabou um clássico impotante, não só pela classificação, por ser o primeiro (clássico) vencido com esse grupo que está se formando. Teve muita coisa importante, fazer eles acreditarem, mas tivemos um pouco mais de tempo do que o Botafogo para trabalhar. E a gente procurou deixar as coisas mais claras para eles nos treinos. Foi isso que foi feito, isso que precisamos fazer essa semana.

– Aproveitar, programar bem a semana, deixar as coisas melhor resolvidas na cabeça deles para que possam ir para um jogo e dar melhor resposta do que foi o primerio contra o Flamengo. Aquele segundo tempo já dá um conforto para mostrar que a gente pode, acreditar que a gente pode, organizar. Claro que em relação aos três do Rio o Vasco está um passinho atrás. Botafogo e Fluminense foram campeões recentes, e o Flamengo vem ganhando muito. Mas o Vasco vem construindo e vai construir com trabalho do dia a dia.

Em relação a Capasso, que apareceu entre os jogadores que ficaram como opção no banco de reservas do clássico, Carille explicou que o zagueiro argentino continua fora dos planos. Mas foi relacionado para poder ter um tempo maior para ser negociado (a janela fecha na próxima sexta, mas a CBF tem uma janela extra para atletas que disputam os estaduais após o fim dos campeonatos):

– Ele não faz parte (dos planos), mas precisava ser relacionado um jogo para que se estenda a possibilidade de ser negociado. Pelas informações que eu tenho, já apareceram quatro clubes e ele não quis ainda. Eu estou com dois meninos ali que estou gostando demais, que é o Lyncon e o Luiz Gustavo. Quero na hora que formar esse grupo abrir espaço para os meninos, para que eles possam trabalhar com a gente. A decisão sobre o Capasso, junto com a diretoria, foi por isso. Não atrapalha em nada, a gente leva 12 para o banco. Se não fosse relacionado um jogo, por ter vindo de fora do país, não poderia mais ser negociado com clubes do Brasil até o meio do ano.

Veja outras respostas de Carille:

Lucas Freitas e Tchê Tchê

– O Freitas os jogos que ele fez no Juventude, os jogos grandes, já chamaram a atenção. É rápido, leve, de boa leitura. Ainda quero organizar mais o sistema defensivo, há uma margem para crescer com todos. É uma semana importante para trabalhar e ajustar os detalhes. Estou bastante satisfeito. O Tchê Tchê é um caso que a gente teve muito cuidado até agora porque ele não teve férias. Foi para o Mundial com o Botafogo, chegou e já se apresentou, ano passado foi bastante desgastante para ele. A gente espera o Tchê Tchê de hoje, participativo com e sem a bola. E ficando um pouquinho mais com a bola, esses jogadores do meio de campo têm tudo para crescer.

Reforços na semifinal?

– Os dois que estão aqui (Garré e Nuno Moreira), acho que nem assinaram ainda, chegaram final de semana, estão fazendo exames médicos, não fizeram nenhum trabalho comigo ainda. Tem até quinta para serem inscritos, vamos ter calma, ver a adaptação, o que a semana vai mostrar. Eles vêm de lugares que hoje é frio, Turquia e Portugal, temperatura mais baixa. Esperar o dia a dia para tomar a decisão.

Time se acomodou com o 1 a 0?

– Não é acomodação, de jeito nenhum. É uma palavra que não cabe para um time que guerreou tanto dentro de campo. O que eu quero melhorar é quando a gente roubar a bola ficar com ela. A gente passou a entregar muito rápido para o adversário e não sair de trás. Teve momentos em que a gente poderia ter saído jogando e optou por bola longa. Mas essa primeira vitória em clássicos é importante, vai acalmar para que os próximos jogos tente mais aquilo que foi programado. Teve uma bola por exemplo que o João (Victor) carregou, carregou, carregou… Faz o passe e fica com a bola. Perde e a gente não consegue se manter no campo ofensivo. Isso que a gente precisa melhorar.

Avaliação do trabalho

– É um grupo bom, que vai se fortalecer. Por exemplo, esses dois que estão chegando já estavam sendo monitorados pelo clube há um bom tempo, as informações são ótimas. Mas alguns jogadores podem chegar com características que estamos precisando, e vamos fortalecendo. Mas preciso melhorar muita coisa na questão da organização. Um perde e pressiona melhor, uma pressão melhor no campo ofensivo, igual no começo do jogo. Manter isso por mais tempo. E ter mais confiança, mais entendimento, mais entrosamento para que possa sair com mais qualidade de trás, porque temos um time com qualidade. Fazer melhores escolhas para entrar no campo ofensivo com a bola nos nossos pés.

Fonte: ge 

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