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Alanis Morissette bota Lolla no bolso em show que pareceu de profissional em meio a atletas do time sub-15


Cantora canadense fez o melhor show do Lolla até agora com voz, peso e clássicos do álbum ‘Jagged Little Pill’, lançado há 30 anos. Alanis Morissette canta ‘Ironic’ no Lollapalooza 2025
Alanis Morissette fez sua estreia no Lollapalooza Brasil e, até agora, ela é dona do melhor show do festival. A cantora canadense precisou de só uma música, “Hand in My Pocket”, para deixar a impressão de que era como uma jogadora profissional em um campo cheio de atletas do time sub-15.
Este sábado (29) de festival foi um dia divertido e com artistas interessantes, muitos estourados com ajuda do TikTok. Mas Alanis mostrou ir bem além disso. Em forma, ela mostrou a força de um setlist dominado pelo álbum “Jagged Little Pill”, disco de 1995 que vendeu mais de 30 milhões de cópias em todo mundo.
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Alanis tinha 21 anos quando apareceu fazendo pop rock cheio de raiva e peso. Agora, aos 50, prova ao vivo que sua voz continua excelente e o jeito de se apresentar não mudou tanto assim.
Ela anda de um lado para o outro do palco, além de balançar o cabelo e o resto do corpo, com seu olhar perdido e a boca escancarada. A performance é, ao mesmo tempo, contida e com certo descontrole. Está claro que ela não se sente tão confortável como headliner de um festival do tamanho do Lolla, embora tenha talento e repertório para isso.
Assim como no show que fez em São Paulo, no Allianz Parque, em 2023, ela inventa pouco. Alanis toca gaita e violão, acompanhada por um discreto quinteto formado por dois guitarristas, baixista, baterista e tecladista. Nenhum deles ajuda nos vocais de apoio.
Alanis Morissette canta ‘Hands in My Pocket’ no Lollapalooza 2025
A maior novidade é a inclusão de “Hands Clean”, sucesso do começo dos anos 2000 ignorado na vinda anterior ao Brasil. Desta vez, a ausência mais sentida é a da balada “That I Would Be Good”, incluída em apresentações anteriores.
A mais cantada segue sendo “Ironic”, ironicamente a música que da qual ela menos gosta. Alanis virou o microfone para a plateia e deixou os fãs cantarem pelo menos metade. Ela também altera um trecho, cantando: “É encontrar o homem dos meus sonhos e então conhecer o lindo esposo dele”, em vez de “esposa”.
Em músicas menos conhecidas, concentradas no meio do setlist, a maior parte do público se dispersa. Mas a audiência é retomada a cada hit que ela tira das mangas de seu kimono colorido. O coro da plateia faz arrepiar na grunge “You Oughta Know”, na balada “Uninvited” e na despedida com “Thank U”.
Cartela resenha crítica g1
g1

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