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Carille: ‘Não foi um tropeço. Estamos muito dentro da competição ainda’

Depois do empate em 0 a 0 com o Lanús, da Argentina, pela terceira rodada da Copa Sul-Americana, o técnico Fábio Carille analisou que o segundo tempo do Vasco foi de pouca agressividade e criticou a oscilação do time nos jogos. A partida valia a liderança do Grupo G da competição, mas a equipe não soube aproveitar a oportunidade em São Januário.

— Não me lembro de um jogo onde fomos linear. O tempo superior ou o tempo todo com a bola. Jogamos com adversários que tem a bola. Em relação ao primeiro tempo, que jogamos no campo ofensivo, com algumas finalizações, faltou isso no segundo tempo. Circular mais e buscar o lado oposto. Talvez um pouco de ficar nervoso, ser impaciente, não tomar as melhores decisões e incomodar pouco o adversário. Isso foi o que ficou mais na minha cabeça. Poderíamos ter paciência, fazer triangulação e entrar mais no campo ofensivo.

— O Lanús ganhou o meio de campo com aproximação e toque. Temos que insistir em buscar o resultado, mas não adianta querer acelerar. Sabíamos que o Lanús ia competir bastante, por rivalidade, por ser um campeonato sul-americano. Mas não foi um tropeço. Estamos muito dentro da competição ainda. O Lanús vai na altitude ainda. Só depende de nós. Temos que pensar no Brasileirão, depois na Copa do Brasil, mas estamos muito vivos dentro da competição.

Carille enfatizou que o Vasco foi ansioso no segundo tempo, sem paciência para trocar passes na etapa final e criar chances melhores. O time não deu finalizações no gol do Lanús no segundo tempo. Ele disse que Coutinho pediu para sair depois do intervalo, e a equipe mudou o esquema no ataque, passando a ter dois atacantes na frente.

— Hoje fizemos um jogo duro, que sabíamos que tinha que ser assim. Para mim, no segundo tempo aceleramos muito. Houve pouca troca de passes, pouca agressividade. Nos perdemos um pouco na etapa final. Quando coloquei o Adson, ele é mais atacante que o Nuno. Coutinho pediu para sair. Ele é mais atacante do que o Nuno. O Alex é um cara mais atacante também. Virou um 4-2-4.

O Lanús começou melhor a partida. No início do jogo, acertou a trave de Léo Jardim e chute de fora da área e ameaçou o gol do Vasco. Depois, a partida foi dominada pelo clube carioca, mas sem grandes chances criadas.

— Essa bola na trave é uma bola que foi aliviada fraca na área e no rebote o cara finaliza. Fomos superiores, sim, no primeiro tempo. No segundo tempo, não. Apesar de que o Léo (Jardim) não trabalhou, não fez defesas. Tivemos o controle da partida. Penso que a gente acelerou demais, muito passe para frente, para frente o tempo todo. Tínhamos que ter mais triangulação perto da área deles. Fomos para o abafa e isso não é muito nosso jogo. Temos que construir, incomodar e chegar na área do adversário.

O time deixou o gramado de São Januário vaiado. Carille foi xingado mais uma vez pelos torcedores do Vasco. Ele disse que não se surpreendeu com a reação da torcida após o empate.

— Sobre as vaias, aconteceu com a gente ganhando e não poderia imaginar com derrota ou empate em casa, se com vitórias aconteceu isso. (A saída) É repetição de trabalho. Não adianta reclamar do calendário, é isso que nós temos. Não conseguimos fazer nada do jogo do Flamengo para cá. Precisamos do entendimento dos atletas e da comissão para ter os resultados que o Vasco merece.

Fonte: ge 

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