O Vasco teve a sua primeira grande atuação sob comando de Fernando Diniz: a vitória foi por 3 a 0 sobre o Fortaleza, em São Januário, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro. Durante a coletiva, ele brincou com a sua “saidinha de bola”, lembrando que um dos gols da equipe neste sábado começou com o goleiro Léo Jardim, que decidiu não rifar a bola. Ele lembrou das críticas recebidas.
— É um compromisso que temos que ter com a gente mesmo. Fizemos 3 a 0 contra um adversário difícil de ser derrotado. Temos que ter compromisso em fazer o nosso melhor. Terça-feira tem outra batalha aqui dentro de casa. O Operário é bem organizado. Temos que fazer o nosso melhor para alegrar a nossa torcida.
“Aproveitar o momento porque algumas pessoas, quando querem botar pra baixo, falam da saidinha do Diniz. Hoje foi mais um (gol à favor que saiu assim), vai contando. Começou com o Leo Jardim não rifando a bola. Pode fazer 40 gols, mas parece que esquecem. Porque o gol, quando passa na TV, é só a bola entrando.”
— Fernando Diniz, técnico do Vasco
Aplaudido pelos torcedores, o treinador diz que não ficou surpreso com o desempenho da equipe. Na verdade, segundo ele, “só confirmou o que vinha sendo feito nos treinos”.
— O Hugo (Moura), deu uma demonstração de hombridade e dignidade. Ele teve um problema sério com o filho. Merece a solidariedade nossa. De modo geral, lá na Argentina, o time já se dedicou. Era sinal de um time que tinha condições de fazer bons jogos. Para mim, não foi uma surpresa. Foi uma confirmação do que vi nos treinamentos. Fiquei muito feliz com tudo que aconteceu hoje. Tenho convicção do que a torcida fez hoje, ficou até pequeno São Januário. É uma torcida que gosta e resgata a tradição do clube. Vontade nunca vai faltar. Vamos fazer o máximo para o torcedor sair contente como hoje — declarou Diniz.
Com a vitória, o Vasco chegou a 10 pontos e saiu da 17ª colocação, na zona de rebaixamento, e alcançou 10º lugar, momentaneamente.
Confira outras respostas de Fernando Diniz:
Você esperava esse resultado em tão pouco tempo? “É muito bom falar em momento de vitória. Vamos supor que a gente tivesse perdido de 3 a 0, levado três gols no segundo tempo, aí a análise seria diferente, que a parte física é ruim. Não fui eu que treinei esse time fisicamente, tem outras coisas que envolvem o futebol, como o anímico. A ciência que envolve o futebol limita outros aspectos que não só a limitação física. Os caras têm muita vontade de ganhar, de correr junto e isso aumenta a capacidade física. E isso acaba gerando muita injustiça. Alguém me falou sobre o Daniel Félix (preparador físico), que estava sendo criticado, esse é o time que estava sendo treinado. Essa parte (física) já tinha corrido bem contra o Lanús também. Lá o time caiu depois de levar o gol, não tinha nada a ver com parte física. Futebol para a gente fazer uma análise mais justa é difícil. Quem quiser fazer uma análise mais justa vai sair na frente, quem só comenta resultado de jogo vai ser injusto. O resultado das pessoas que estavam aqui, do Carille, era de excelência. Nós acrescentamos algumas coisas. Mas a parte física é boa, o time fisicamente é capaz”
Esperava o resultado? “Eu esperava tudo. Eu não sou o cara que fica esperando. Sou um cara muito conectado com o aquilo que a gente treina. Contra o Lanús eu gostei do time, principalmente do primeiro tempo, a gente poderia ter vencido. Hoje as coisas fluíram, jogar em São Januário é diferente, a torcida apoiou, fizemos o gol cedo… As coisas fluíram. Foi um desempenho muito bom. Não é que estava esperando. Eu já joguei com o Fortaleza diversas vezes… Ganhei, perdi, mas nunca tinha vencido por 3 a 0. Já são anos do Vojvoda lá, então não é um resultado normal. Quando a gente desempenha o que desempenhamos, é uma possibilidade”
Como manter o desempenho na cabeça do jogador: “É o compromisso que a gente tem que ter com a gente mesmo. Vencemos por 3 a 0 diante de um adversário muito difícil de ser derrotado e a gente tem que ter compromisso em fazer o nosso melhor. Além das vitórias, é fazer o melhor que pudermos. Hoje ficamos perto de fazer o nosso melhor. É claro que ainda temos coisas para melhorar. Na terça, tem outra batalha, guerra dentro de casa. O Operário é um time organizado e quero alegrar nossa torcida”
Qual é a situação do Payet? “É uma possibilidade o Payet jogar, talvez já na terça-feira. Ele já está treinando com bola. Talvez jogue terça, talvez só no fim de semana, pode ser que não jogue. É um processo gradual de retorno. Temos até sábado para saber qual é a condição de saber qual é a condição real do Payet de aguentar um jogo”
Diferenças do Diniz de 2021 para 2025: “Eu melhorei. Da minha parte, eu já senti conexão (com a torcida) desde a primeira vez. Eu passei dois meses no Vasco (em 2021) e parece que foram dois anos. Eu sinto conexão e muita coisa do Vasco. É um clube que tem a ver comigo. Pela história, pelo lugar, pela gente mais simples circulando, pelo samba, eu adoro samba. É vitória Vascão”
Rayan: “Estou conhecendo agora o Rayan de perto. Para mim, ele tem um potencial gigantesco. Desde quarta, mas hoje ele começou a fazer o que pode. Jogou praticamente o jogo todo. Na minha cabeça, ele tem um futuro brilhante. Tem muita coisa para sair dali ainda”
Como Vegetti encaixa no seu estilo de jogo: “O Vegetti não encaixaria comigo porquê? (risos) Ele faz gol, camisa 9, argentino, sabe como é que é, a conexão é instantânea. Ele faz a coisa mais difícil do futebol, além de ser um grande líder e homem. Ele tem trinta e pouco anos e corre, lidera… Essas características são muito mais importantes que refino técnico para jogar comigo. Ele tem as coisas mais importantes para jogar comigo. Tem valentia, liderança, personalidade e faz gol. É quase o pacote completo”
Hugo Moura será o responsável pela saída de bola? “Ele fez uma boa parte hoje e contra o Lanús. Teve a expulsão, mas ele fez um bom jogo. Fizeram o ritmo ao lado do Coutinho, um jogador extremamente diferente. O próprio Jair, Mateus, Paulinho, Nuno são jogadores que têm facilidade de jogar de maneira aproximada”
O Dinizismo vai ser mais convencional? “Sei que você gosta de mim, mas você enxerga um jogo muito diferente do meu. Estou indo para cá e você para lá. O Dinizismo é isso aí. Se tivesse o Dinizismo é comprometimento, coragem, solidariedade, é amor, respeito com a torcida. Se vai sair jogando ou se vai fazer bola longa, isso não é o foco. A gente saiu curto e longo. A gente teve todas as coisas. Desde quando está convencional? Saí do Fluminense há menos de um ano. Saímos jogando várias vezes por baixo. Se a gente tivesse tomado um ou dois gols, você ia falar do Dinizismo. A distribuição não mudou muito. Saímos em muitas bolas curtas. Sempre falei, a gente sai curto ou longo, eu tento qualificar os jogadores para mapear o que o jogo está pedindo, e os jogadores fizeram muito bem. Acho que a gente teve um leque de criação muito interessante”
Vegetti disse que “vai fazer mais gols” sob o seu comando: “Eu acredito muito nisso pela maneira que o time joga. É muito importante para mim ter um jogador com características de finalizar, como foi o Cano (no Fluminense) e o Brenner no São Paulo, porque a gente acaba criando muito, distraímos o adversário e a bola vai para a área toda hora. Não é uma promessa, é uma intuição. E também é pela maneira que ele se comporta. O Vegetti cria uma energia boa com coisas que eu acredito. Estou te dando alguns elementos, mas têm outros que não vêm na minha cabeça agora. Mesmo quando ele não faz gol ele contribui de forma boa”
Jogo contra Fluminense: “Vou falar brevemente do Fluminense porque estou aqui para falar do Vasco. Mas como você citou o Fluminense, olha como é a análise de vocês, a gente fala as coisas às vezes um pouco sem pensar, da previsibilidade. Fiquei dois anos e meio no Fluminense. O Fluminense ganhou o maior título da história, uma coisa engasgada, dois títulos internacionais. Teve o 4 a 1 contra o Flamengo, que é uma coisa inesquecível. Aí a gente teve 30 ou 40 dias em que as coisas deram errado. A gente sabia 2024 ia ser mais difícil. Nesse período a gente perdeu o André, o Nino, que foi vendido, o Árias, Ganso se machucou. Por conta de 30 a 40 dias, a gente liderou o grupo de maneira invicta, tinha passado na Copa do Brasil e a gente faz esse recorte e ninguém pensa. Pega 30 dias para falar que o time ficou previsível e fica criticando e criticando. Uma outra coisa, quando tem um jogador para alongar. Hoje, tem o Vegetti para disputar a bola. Você vai sair toda bola para o Cano disputar? Acha que é a mesma coisa. Os times são diferentes . Pega o resultado, é uma análise reducionista. Aí vai criando volume e a verdade fica manchada. Não resolve o problema e empurra para resolver da mesma forma: crítica, crítica e às vezes não suporta”
Fonte: ge
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