O Vasco enfrenta o Melgar nesta terça-feira pela última rodada da Copa Sul-Americana com a missão de amenizar um pouco a trajetória frustrante do time na competição. Sem chances de terminar a fase de grupos na liderança, a equipe precisa vencer para seguir vivo e ultrapassar o próprio time peruano para garantir uma vaga nos playoffs do torneio.
A campanha decepcionante até aqui foi marcada por uma expectativa alta antes do início da competição, um vexame histórico na Venezuela e três técnicos na beira do campo. O ge relembra os principais atos da história do Vasco na Sul-Americana, antes da última partida da fase de grupos.
Altas expectativas antes do início
Ainda sob comando de Fábio Carille, o clube iniciou a competição com uma expectativa alta para o torneio e o tinha como prioridade na temporada. O Grupo G era formado por três adversários considerados abaixo do nível técnico do elenco vascaíno: Lanús, Melgar e Puerto Cabello. Havia a perspectiva de uma disputa um pouco mais acirrada pela liderança com o time argentino – que, no fim, terminou com a primeira posição do grupo.
As esperanças para uma boa campanha eram vistas, inclusive, em conversas internas. Em negociação para renovar com Payet no início do ano, por exemplo, o Vasco trabalhava com um “projeto Sul-Americana” para convencer o meia a renovar o vínculo. O departamento via o torneio internacional como a competição mais acessível e entendia-se internamente que seria importante ter Coutinho e Payet até o fim do ano. Posteriormente, as conversas entre as partes esfriaram.
Desgaste dos titulares
O Vasco deu um recado claro sobre tratar a Sul-Americana como prioridade logo na estreia contra o Melgar, no Peru. Fábio Carille levou o time principal para o duelo no estádio Monumental de UNSA e terminou com um empate frustrante em 3 a 3. Três dias depois, o técnico pouparia oito dos onze titulares contra o Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro, e sofreria uma dura derrota por 3 a 0, na Neo Química Arena.
Em entrevista coletiva após o revés em São Paulo, o próprio treinador assumiu a escolha pela escalação e afirmou que “em algum momento teria que poupar”.
Logo no meio da semana seguinte, o Vasco voltaria a campo pela Sul-Americana novamente com todo o time titular, agora diante do Puerto Cabello, em São Januário. Contra o time venezuelano, veio a primeira – e única – vitória do time até aqui: 1 a 0, no dia 8 de abril.
Nos cinco jogos do time até aqui, os titulares não foram poupados. A escolha foi preservar alguns dos principais jogadores nos duelos do Campeonato Brasileiro. Na competição, o Vasco é o atual 15ª colocado, com dez pontos.
Falhas e resultados frustrantes
O primeiro resultado frustrante aconteceu justamente na estreia e foi um dos fatores para o descontentamento da diretoria vascaína com o trabalho de Carille. O Vasco vencia o Melgar fora de casa por 3 a 1 até os minutos finais, mas cedeu o empate com falhas do sistema defensivo em bolas aéreas.
Depois, o Vasco venceu o Puerto Cabello por 1 a 0 em casa, mas também não convenceu contra o time mais frágil do grupo.
O último jogo da primeira parte da fase de grupos era um confronto direto contra o Lanús, em casa. A vitória em São Januário, com o estádio lotado, era fundamental para assumir a liderança e dar um fôlego para o time na briga pelo primeiro lugar e para o próprio Fábio Carille no cargo. Foi a melhor atuação do time na sequência, mas o resultado foi novamente frustrante: 0 a 0.
Vexame na Venezuela
Já sob o comando interino de Felipe Loureiro, o Vasco protagonizou no primeiro jogo do returno um dos maiores vexames de sua história e teve a pior atuação em 2025. A equipe foi dominada do início ao fim pelo Puerto Cabello e voltou para a casa com uma goleada história de 4 a 1, na Venezuela.
Novamente com o time todo titular, o Vasco acumulou falhas individuais e coletivas e viu a defesa ser vazada três vezes nos primeiros 20 minutos da segunda etapa. O resultado vergonhoso acelerou as conversas para contratação de Fernando Diniz, que acertou seu retorno antes da partida contra o Vitória, no Brasileirão, mas faria sua estreia apenas contra o Lanús, na Argentina.
Estreia de Diniz em Lanús
O último capítulo da história do Vasco até aqui na Sul-Americana contaria com um terceiro técnico na beira do campo. Fernando Diniz fez sua estreia no comando vascaíno contra o Lanús, na Argentina. O duelo era a última oportunidade para o time seguir com chances de terminar a fase de grupos como líder.
A equipe mostrou uma postura diferente na primeira etapa e chegou a fazer uma boa exibição na primeira parte do confronto, mas sucumbiu na etapa final, após sofrer o gol de Cabrera, aos oito minutos. A defesa foi vazada em mais um erro coletivo, com falha de comunicação entre Luiz Gustavo e Lucas Piton para fazer a linha de impedimento, que deixou o atacante do Lanús livre para puxar o contra-ataque do gol.
Com o resultado, o Vasco chegou à última rodada diante do Melgar com o gosto amargo de uma campanha frustrante na Sul-Americana. A equipe de Fernando Diniz precisa da vitória para seguir vivo e garantir o segundo lugar do grupo e, consequentemente, uma vaga nos playoffs da competição. A bola rola às 19h (de Brasília), em São Januário.
Fonte: ge
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