Cria vascaíno Andrey Santos é campeão da Copa do Mundo de Clubes com o Chelsea

✠Estagiário do VASCO✠ @EstagiarioVasco

Do VASCO para o Chelsea, para ser Campeão do Mundo. 🏆

Parabéns @04Andrey! 💢💢💢

Andrey Santos emocionado com o título de campeão do Mundo.

Merece tudo de bom. 🏆💢

Fonte: X Estagiário do Vasco

Chelsea faz jogo perfeito e inverte a lógica para ganhar o Mundo

O Chelsea é o grande campeão da primeira edição da Copa do Mundo de Clubes! A histórica conquista ganhou ares ainda mais especiais pela forma como ocorreu. Um atropelo diante do PSG, o time mais festejado do planeta nesta temporada. Certamente os Blues fizeram o melhor jogo dos últimos meses. Impuseram aos franceses aquilo que os campeões europeus costumam fazer aos adversários.

Há um ano e nove meses o Paris não perdia um jogo por três gols de diferença sob o comando de Luis Enrique. O 3×0 foi construído em apenas 42 minutos em Nova Jersey, cenário muito parecido ao imposto pelo próprio campeão francês ao Real Madrid na semifinal. Cole Palmer e João Pedro foram os destaques da partida.

Escalações

Luis Enrique repetiu o seu time-base da reta final da temporada. Já Enzo Maresca reforçou o meio-campo com a entrada do lateral Reece James no setor. Palmer partiu da ponta-direita. João Pedro foi mantido como titular.

O jogo

O mais otimista torcedor do Chelsea certamente não acreditaria caso alguém contasse que sua equipe enfiaria um sonoro 3×0 no brilhante PSG em apenas um tempo. Mas aconteceu! E talvez da forma mais inesperada possível. O time da intensidade alta, do domínio dos jogos com a bola, e do funcionamento praticamente impecável do sistema ofensivo, ficou travado.

Não foi uma retranca do Chelsea! Os ingleses fizeram o mesmo que os parisienses fazem por hábito. Adiantaram a marcação com referências individuais. Cada um ”pegava” o seu e perseguia até a jogada acabar. Executaram tal ideia com agressividade e organização, além de inteligência para perceber as infiltrações que o PSG costuma fazer com homens oriundos do meio. Conseguiram se impor assim!

É muito provável que os franceses tenham se surpreendido com tamanha volúpia dos londrinos, que também trabalharam com qualidade e coletividade ao terem a bola. Antes mesmo dos dez minutos, Cucurella já tinha chegado perto de marcar de cabeça, e Cole Palmer quase fez um golaço. O camisa 10 não ficaria satisfeito.

Em um intervalo de oito minutos, Palmer marcou dois gols muito parecidos. Teve liberdade para bater colocado no canto direito de Donnarumma da entrada da área em ambos. No primeiro, viu Malo Gusto vencer um duelo com Nuno Mendes após ligação direta de Robert Sanchez.

E no segundo recebeu de Colwill em contragolpe – também pela direita – antes de carregar e ampliar o placar com sua calibrada perna canhota. Nos dois tentos, algo muito negativo do PSG no jogo apareceu. A marcação individual, que também é feita pelo time de Luis Enrique, sem ”sobra” na defesa, esteve frágil. Sem a energia devida para vencer os duelos. Algo letal neste sistema de marcação.

Outro ponto lamentável no aspecto defensivo dos atuais campeões europeus foi a recomposição. Demoraram a reagir ao perder a bola, não reocuparam os espaços na linha defensiva, e viraram uma peneira para João Pedro, Cole Palmer e companhia limitada. A combinação entre o inglês e o brasileiro renderia o terceiro gol, uma pintura de cavada do centroavante por cima de Donnarumma.

Nuno Mendes, Kvaratskhelia, Dembélé, Doué e Fabian Ruiz foram os piores na hora do combate a seus alvos. Não acompanharam os adversários de maneira devida e sobrecarregaram o restante da equipe.

Mas o PSG é tão bom, que mesmo em um jogo tão abaixo, teve algumas boas chegadas. O goleiro Robert Sanchez se destacou com duas boas defesas, além de precisão nas reposições e passes longos. Doue foi quem mais chegou perto de marcar. João Neves também assustou. A precisão nas finalizações foi mais um detalhe a diferenciar os desempenhos das duas equipes na 1ª etapa.

Luis Enrique deu um voto de confiança a seus atletas e não fez trocas no intervalo. O time subiu um pouco de produção. Robert Sanchez precisou trabalhar bem em arremates de Vitinha, Kvaratskhelia e Barcola. O Chelsea passou a marcar mais atrás, sem tantas referências individuais. Andrey Santos entrou no lugar de Enzo Fernandez aos 15 minutos.

Um pouco antes, Barcola na vaga do irreconhecível Kvara foi a primeira mexida parisiense. O suspiro de menos da metade de uma etapa, dado pelo PSG, acabou não se sustentando por mais tempo, e o Chelsea voltou a ter períodos de posse, reter a bola, além de encaixar contragolpes. Em um deles, Donnarumma evitou o gol de Delap. O centroavante tinha acabado de entrar na vaga de João Pedro.

Luis Enrique lançou Zaire-Emery, Mayulu e Gonçalo Ramos ao mesmo tempo em campo. Sacou Fabian Ruiz, Doué e Hakimi. Nkunku e Dewsbury-Hall foram as últimas cartadas de Maresca nas vagas de Pedro Neto e Reece James.

Lucas Beraldo não fez um bom jogo e quase entregou um gol para Delap nos minutos finais. Donnarumma evitou novamente. Para deixar a reação ainda mais improvável, João Neves foi expulso por puxar o cabelo de Cucurella na reta final da partida. Desfecho melancólico para o melhor time da temporada, mas que sucumbiu ao aplicado e letal Chelsea.

Fonte: ge