Léo Jardim é expulso por cera e Vasco sofre empate nos acréscimos
A Comissão de Arbitragem da CBF considera que Flávio Rodrigues de Souza acertou na aplicação da regra no cartões e consequente expulsão de Léo Jardim, goleiro do Vasco. O jogador levou dois cartões amarelos em intervalo de 14 minutos por retardar o início do jogo e gerou protestos dos vascaínos.
Na entrevista após o jogo, o argentino Pablo Vegetti disse que o Vasco foi roubado. O técnico Fernando Diniz alertou que o árbitro não era médico para identificar se a alegada dor do goleiro era cera.
Em nota, o Vasco também protestou e prometeu ir na sede da CBF nesta segunda-feira. O clube também queria punição ao árbitro, o que a Comissão de Arbitragem da CBF rechaça prontamente.
A regra de arbitragem prevê cartão amarelo para jogadores que “retardarem excessivamente o reinício do jogo” e também, entre as infrações passíveis de expulsão, uma segunda advertência com cartão amarelo no mesmo jogo.
PC Oliveira não vê erro em expulsão de Léo Jardim: “O árbitro não é médico, mas também não é trouxa”
Em caso de lesões, a regra de arbitragem prevê que os jogadores são obrigados a deixar o campo de jogo, mas há exceção justamente aos goleiros. Que podem ser atendidos dentro de campo, o que desejava o goleiro do Vasco, Léo Jardim.
Para o comentarista de arbitragem da Globo, PC de Oliveira, Flávio Rodrigues de Souza acertou na expulsão de Léo Jardim. Ele cobrou critério de outros árbitros para adotarem o mesmo procedimento. No ano passado, Flávio também expulsou um goleiro por situação parecida.
– A gente pode falar que ele foi rigoroso, que ele foi corajoso, todos os adjetivos que o Diniz usou. Mas não pode falar que ele errou. A questão é critério. Porque no primeiro tempo, Rochet também simulou e não tomou o cartão. Não é uma situação que só é feita pelo Léo Jardim no Vasco. O ideal era que todo mundo agisse como o Flávio. A gente pode falar de rigor, mas não dá para dizer que ele errou. A questão é se o critério vai ser adotado em outros jogos. O árbitro não é médico, mas também não é trouxa – explicou o analista, referindo-se à declaração do técnico vascaíno Fernando Diniz, que disse, em coletiva após a partida, que “o árbitro não é médico” e não poderia, por isso, avaliar que Léo Jardim estaria fazendo cera.
Fonte: ge