Diniz: ‘Uma hora a bola vai entrar, porque a gente tem produzido chances’

O Vasco ficou no empate em 1 a 1 com o Atlético-MG, gol de Vegetti, em jogo válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro em São Januário. Fernando Diniz voltou a destacar o que considerou um bom desempenho do time, porém um mal aproveitamento.

Esse é um roteiro que se repete nas últimas partidas. O treinador ainda destacou como a queda de desempenho no segundo tempo contra o CSA, na última quinta, impactou na partida deste domingo pelo Brasileiro.

— A equipe fez uma boa partida, infelizmente tomamos um gol com menos de um minuto. Felicidade muito grande do jogador do Atlético no chute. Mas aquela coisa de não reagir depois de sofrer mudou, reagiu bem. Empatou o jogo e teve mais três chances de fazer o gol no segundo tempo. Depois, nos 15 minutos finais, cansou porque jogou um jogo decisivo na Copa do Brasil, um jogo que a gente poderia ter administrado melhor. Acabou repercutindo nesse jogo, senão teria feito mudanças mais cedo. A equipe produziu para vencer, infelizmente mais uma vez não conseguimos – destacou o treinador.

Diniz diz que rebaixamento preocupa, mas que segue confiante: “Uma hora a bola vai entrar”

Apesar do desgaste da sequência de partidas, conciliando a Copa do Brasil e o campeonato nacional nas últimas semanas, Diniz optou por repetir a estrutura de time que vem utilizando e não usou as cinco substituições que tem à disposição.

A explicação para o menor número de trocas é o entendimento tático do elenco. Nem todos os jogadores conseguem entender o papel a cumprir na tática proposta, que é diferente da maioria dos times do país.

— A gente joga de uma maneira diferente, não é todo mundo que vai ter o mesmo entendimento tático. Quando eu vou fazer troca, eu não faço quando acho que não vai melhorar. Obviamente se eu achasse que fosse melhorar, eu trocava mais gente mais cedo. O Tchê Tchê estava um pouco cansado, assim como o Coutinho cansou. Coloquei o Garré, que tinha entrado bem no outro jogo, mas quando penso em fazer outras trocas, eu penso o que vou ganhar e o que eu posso perder. O entendimento tático do jeito que a gente joga é muito importante. Vou trocando e acho que os jogadores, com os treinamentos, vão ganhando mais entendimento e me dando mais confiança para fazer as trocas – explicou o treinador vascaíno.

Fernando Diniz ganha agora uma semana livre com treinamentos antes de voltar a colocar a equipe em campo no domingo (17), às 16h, contra o Santos no Morumbis. Veja outras respostas do técnico:

Incômodo com zona do rebaixamento

Vasco 1 x 1 Atlético-MG | Melhores momentos | 19ª rodada | Brasileirão 2025

— O incômodo é igual ao do torcedor. Incomoda demais e preocupa também. Lógico que preocupa. Hoje, o Vasco tem que sair da zona de rebaixamento. O que dá uma confiança para mim, eu confio muito no time do Vasco, é que o time consegue produzir sob situações adversas e uma hora a bola vai entrar, porque a gente tem produzido chances.

— Basicamente, depois que a gente voltou, quase todos os jogos que a gente empatou ou perdeu, era para ter vencido. Então a gente tem outro tipo de pontuação. O que anima é que a equipe aprende cada vez mais a se superar, a produzir, e eu acredito muito que a nossa bola vai passar a entrar, e a gente vai passar a vencer os jogos.

Puma

— Eu acho que o Puma jogou superbem. Ele tinha feito uma partida muito boa contra o Mirassol, tem treinado muito bem. Começou o jogo um pouco nervoso, talvez por causa de estar jogando ali, mas depois dos 10 minutos ele foi embora. Foi um dos nossos melhores jogadores hoje. Levou perigo, quase fez o gol de cabeça, deu duas ou três bolas com chances claras de gol, não teve problema individual no setor dele.

— Foi um acerto. É um jogador que tem muita qualidade e não acho que tem que ser só reserva do Paulo Henrique. São dois jogadores com qualidades interessantes, e achei que para o jogo de hoje seria importante ter o Pumita ali, e ele correspondeu.

João Victor

— Em relação ao João Vitor, se eu pudesse pedir, eu pediria para não vaiar. Eu não sei o que aconteceu com ele para trás, todos os detalhes, mas eu sei da expulsão no jogo contra o Flamengo. Comigo, dificilmente ele tem falha. Ele é um jogador rápido, um jogador que salta muito e ganha a maioria dos duelos, que treina muito, que se dedica muito, é um cara que tem uma relação interna muito boa, que não desrespeita ninguém, desde os funcionários mais humildes, até o Pedrinho, que é o presidente.

— Então ele tem uma série de fatores positivos. Eu respeito muito o que a torcida pensa, igual você mesmo disse, mas ele é um jogador que tem valor e ele tem sido muito valoroso. Ele é um jogador que se encaixa muito bem naquilo que eu penso, de futebol. E ele hoje não vai responder a torcida, não vai responder. Ele é um jogador que merece, assim, um crédito.

— Eu gostaria que a torcida desse esse crédito pra ele. Porque ele é um jogador importante para nós. E ele tem que fazer isso que ele fez. A torcida vaia, e ele joga. Ele não tem que responder nada, porque a torcida está no direito de vaiar. Em algumas ocasiões, o João Vitor, eu sei que ele deu motivo pra torcida ter essa hostilidade com ele. Agora ele tem que aguentar e tem que produzir. Mas, se eu pudesse, eu pediria, de fato, para torcida dar um voto de confiança. Ele não pediu pra sair do Vasco. Ele teve lá o problema quando a torcida foi no CT. Ele, de fato, ele foi questionar e fez errado e reconheceu o erro. Agora está pagando por isso, mas está pagando com boas atuações.

Queda de produção de Nuno. Pretende segurá-lo um pouco mais?

— Isso é uma possibilidade, mas estamos cuidando da minutagem dele, tirando ele mais cedo dos jogos. É um jogador importante, muito inteligente, entende bem o jogo e, de alguma forma, estamos cuidando, tento não estender muito. O David a qualquer hora pode jogar, como já jogou. Pode acontecer tanto tirar o Nuno, ou se o Nuno estiver bem no jogo, aguentar o jogo todo, e o David entrar no lugar de outro.

Guilherme Estrella

— Ele tem um problema no joelho. Ele ia ser relacionado e tinha chance de entrar no jogo contra o CSA. Na véspera, o joelho dele inchou e tivemos que cuidar. Esse, sim, tem que ter muito controle de carga e cuidado. Eu quero muito que o Estrella possa vir e jogar, estou fazendo tudo que posso para dar condições para ele o mais rápido possível, mas não é tão simples como a gente acha. Sei que ele é um jogador com muito potencial, surgiu bem e mostrou potencial nos treinos. É mais uma questão clínica do que uma questão minha. Queria o Estrella todos os dias à disposição para ele disputar vaga no time titular

Dificuldades

— Eu acho assim, a gente hoje peca muito mais pelo não aproveitamento das finalizações do que pelo setor defensivo. No jogo de hoje, por exemplo, teve uma bola só que foi no gol do Léo Jardim. E a gente teve pelo menos quatro ou cinco grandes chances para conseguir concretizar. E foi assim em vários jogos e tem sido assim.

— Eu acredito, como eu já falei anteriormente, que a gente vai conseguir começar a botar a bola dentro. Tudo que a gente está podendo fazer em treinamento a gente está fazendo, mas uma hora a bola entra. Não consigo explicar de uma maneira muito extremamente precisa porque a bola não entra. A bola não entra e são jogadores diferentes que acabam perdendo a chance. Era o Vegetti, era o Puma, como aconteceu hoje, era o Rayan, era o Phillipe. Então, eu tenho muita confiança no que a gente tem. Vamos continuar produzindo porque a bola vai começar a entrar.

Ausência de Vegetti no próximo jogo

— Estou pensando. É um dos poucos que estavam pendurados e temos algumas alternativas para substituí-lo.

Aos 17 min do 1º tempo – gol de pênalti de Pablo Vegetti do Vasco contra o Atlético-MG

Atuação de Garré

— O jogo contra o CSA era um outro contexto, o jogo estava fluindo mais, o CSA também não agredia tanto na marcação na primeira fase. O jogo estava mais corrido, e ele entrou menos tempo hoje. Foram jogos diferentes, e a minutatem dele também foi diferente.

Tem alguma prioridade?

— Em princípio, a gente não tem que poupar nenhuma frente. Colocar o que tem de melhor para chegar nos dois campeonatos. É um sonho de todo mundo conquistar a Copa do Brasil. A gente está entre os oito, isso é um fato. E no Campeonato Brasileiro a gente está nas zonas de rebaixamento e precisa sair o mais rápido possível. Então, eu não penso em abrir mão da Copa do Brasil e poupar nesse momento. E no Campeonato Brasileiro a gente tem que estar sempre com o time completo, tentando pontuar o quanto antes.

Fonte: ge 

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