Após choque de cabeça, médico do Vasco não deixa Robert Renan ficar em campo
O zagueiro Robert Renan foi substituído no primeiro tempo de Flamengo x Vasco após um intenso choque de cabeça com o companheiro Barros, neste domingo, no Maracanã. Os médicos do Vasco avaliaram que o jogador não tinha condição de continuar na partida e acionaram o protocolo de concussões. Lucas Oliveira foi o escolhido para substituir o zagueiro contundido.
O lance ocorreu aos 33 minutos, quando Robert, Barros e Bruno Henrique entraram em dividida, e os dois vascaínos acabaram se chocando de cabeça com muita intensidade. Ao receber o atendimento, Robert não conseguiu corresponder positivamente a todos os testes aplicados pelo médico que, imediatamente, indicou a necessidade da saída do atleta.
Houve breve resistência do zagueiro e de outros jogadores do Vasco, mas o médico do clube, Rodrigo Sasson, insistiu e a substituição foi realizada. O jogador deixou o gramado consciente, caminhando e foi diretamente para o vestiário para continuar o atendimento médico. Barros também passou por avaliação, e continuou no jogo.
Além de deixar o jogo deste domingo, Robert não poderá jogar contra o Bahia no meio da semana, também pelo Brasileiro. A regra determina que jogadores com suspeita de concussão devem ficar, ao menos, cinco dias sem disputar partidas.
O mecanismo foi adotado pela CBF em 2024. Após casos de choques de cabeça, times podem substituir jogadores que estejam mostrando sintomas neurológicos sem que a mudança conte nas cinco substituições originais. Para isso, basta que um membro da comissão técnica mostre um cartão vermelho no momento de sinalizar a mudança para a equipe de arbitragem. Por questões de isonomia, o time adversário também ganha uma substituição extra.
“O protocolo estabelece uma substituição extra caso um jogador sofra uma concussão devido a um choque na cabeça. Se necessário, o médico da equipe, que é o único responsável por diagnosticar a lesão, deverá informar a arbitragem utilizando um cartão vermelho.
A substituição extra prevista no protocolo só pode ser utilizada uma vez por cada time que está em campo. O atleta substituído deverá ficar afastado pelo período mínimo de 5 dias a partir do momento do traumatismo craniano.”, diz o regulamento da CBF.
Fonte: ge
