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Chanceler russo Sergey Lavrov vem ao Brasil em abril





O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se encontrou na Índia com Sergey Lavrov, chanceler da Rússia — Foto: Reprodução

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se encontrou na Índia com Sergey Lavrov, chanceler da Rússia — Foto: Reprodução

O ministro de Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergey Lavrov, fará uma visita de trabalho a Brasília no dia 17 de abril.

A visita foi tratada entre Lavrov e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, na reunião de chanceleres do G-20, grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo, no início deste mês. Antes, os dois já tinham iniciados as tratativas durante um telefonema em 2 de fevereiro.

À época do encontro em Nova Délhi, na Índia, o Itamaraty havia publicado em suas redes sociais que Lavrov e Vieira debateram, além da viagem ao Brasil, temas da agenda bilateral e analisaram a situação da guerra na Ucrânia.

No Brasil, os representantes diplomáticos de Brasil e Rússia deverão aprofundar essas conversas.





Encontro na Índia

O encontro entre Sergey Lavrov e Mauro Vieira durante a reunião do G-20 durou cerca de 45 minutos. Segundo fontes, a primeira metade da conversa foi voltada às relações bilaterais que os dois países têm e pretendem ter nos próximos anos.

Já a segunda metade da reunião entre Vieira e Lavrov tratou da guerra na Ucrânia.

Interlocutores do governo brasileiro relataram que a conversa foi importante para que o Ministério das Relações Exteriores tivesse, enfim, um histórico da situação e avaliação de momento sobre o conflito também por parte da Rússia.

Lavrov deu detalhes sobre como foram tentativas anteriores de buscar a paz, como por exemplo a mediação tentada pela Turquia, no ano passado, quando o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan foi anfitrião de rodadas de negociações entre russos e ucranianos. Uma resolução do conflito, no entanto, segue distante.

Ao fim do encontro com Sergey Lavrov, o Itamaraty avaliou que tanto Ucrânia quanto Rússia entendem a posição do Brasil de buscar a conciliação.

Fonte: G1